Há duas coisas que amo muito: Rock and roll e Literatura.
Ambas são instigantes, polêmicas e controversas.
Muitos não conseguem notar o "casamento perfeito" entre a paulada no ouvido e silêncio das páginas.
Pra quem acredita que heavy metal só faz barulho, está na hora de mudar a visão e a audição sobre o gênero.
(P.S.: Vale lembrar que quando você filtra o que ouve o intelecto te agradece)
Quero lembrá-los de que rock and roll é uma expressão maravilhosa da arte clássica e moderna, e muitas bandas do gênero baseiam seus logotipos, canções, figurinos, etc., na literatura.
Tolkien é o inspirador campeão de muitas bandas, mas não falarei dele.
Adentremos, então, às profundezas do rock and roll e da literatura.
Vou citar um poeta inglês, Samuel Taylor Coleridge, que escreveu "The Rime of the Ancient Mariner" (A Balada do Velho Marinheiro, escrita em 1800). Trata-se de um poema pra lá de extenso, e lindo, que revolucionou a literatura na Inglaterra
A linguagem é sombria, fantasmagórica, onde conta as experiências de um marinheiro durante uma longa viagem no mar. Este marinheiro mata um pássaro, o qual fazia companhia aos tripulantes e ganhara o apreço dos mesmos. A partir do crime, eventos sobrenaturais desencadeiam uma série de perseguições contra a viagem. E como se não bastassem tais acontecimentos, eles encontram um barco fantasma que carrega à bordo duas figuras muito sinistras: "A Morte" e o "Pesadelo da Vida na Morte", os quais se aproveitam das circunstâncias e apostam, entre si, a vida da tripulação através de um jogo de dados.
(...)
Obviamente que não postarei o desfecho do poema.
Eu sou uma grande incentivadora da leitura :-)
"Devemos amar todas as coisas que Deus fez". Eis a mensagem!
O Poema: http://www.redutoliterario.hpg.ig.com.br/poesia/coleridge2.htm
Agora imaginem a maior banda de heavy metal de todos os tempos fazendo uma adaptação deste poema para uma canção homônima no álbum "Powerslave"?!
Sintam o frênesi!
Senhoras e Senhores,
Iron Maiden!
O Som:
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