domingo, 21 de fevereiro de 2010

Atlântida


Segundo consta, a origem da iniciação e dos mundos subterrâneos se deu na época da queda da Atlântida, quando os deuses conviviam com os homens e estes haviam atingido um alto grau de civilização.
Atlântida foi um continente existente há milhares de anos. Hoje "está" submerso nas profundezas frias e escuras do oceano Atlântico, e continua sendo um dos mistérios mais intrigantes da História.
P.S.: Foto do Google Earth.

Segundo estudos e diálogos, houve um poderoso império localizado a oeste dos “Pilares de Hércules”, o qual conhecemos por Estreito de Gibraltar.
Foi uma nação estabelecida por Poseidon (Deus do Mar) e governada por seus filhos.
Bem no centro havia um monte, e no topo do monte um templo para Poseidon.
Segundo estudos, dizem que a Atlântida passou por três destruições: a primeira foi em torno de 50.000 a.C. - Um violento terremoto agitou a terra, ondas gigantes vieram sobre as costas e parte da ilha afundou no mar. A segunda destruição foi motivada pela mudança de eixo da terra, que ocorreu em torno de 28.000 a.C., quando outra parte do continente afundou restando apenas algumas ilhas que ligavam o continente Atlante à América do Norte. E a terceira foi exatamente onde floresceu a civilização citada por Platão e que por fim foi afundada, em uma só noite, restando apenas as partes mais elevadas que corresponde aos Açores descrita pelo próprio filósofo.


De acordo com Platão, responsável pela propagação da mítica Atlântida, a história é real. Ele alegava que Poseidon teve cinco pares de gêmeos com mulheres mortais e destinou seu filho mais velho, Atlas, como governador desta ilha. Descreveu, ainda, como uma vasta ilha-continente rodeada pelo Oceano Atlântico. A palavra grega Atlantis (Atlântida) significa Ilha de Atlas, assim como a palavra Atlântico significa o Oceano de Atlas.


Edgar Cayce (1877-1945) tornou-se o mais proeminente defensor da existência da Atlântida. Amplamente conhecido como o Profeta Adormecido, Cayce tinha capacidade de ver o futuro e de se comunicar com os mortos. Ele identificou centenas de pessoas, incluindo ele mesmo, como atlantes reencarnados.
Cayce profetizou que parte da Atlântida viria para a superfície novamente em 1968 ou 1969, mas não foi encontrada nenhuma evidência de tal previsão.

Atualmente as pessoas vêem a Atlântida como uma lenda fascinante. Indaga-se do por que de tanto fascínio... O que acontece é que, ao analisar a história antiga da humanidade, vê-se que falta uma peça que completa toda essa história.
Muitos estudiosos tentam esconder a verdade com medo de ter que reescrever todos os dados antigos, rever conceitos oficialmente aceitos. Mas eles não explicam como foram construídas as pirâmides, artefatos, monumentos e achados arqueológicos encontrados na Ásia, África e Américas. Até hoje isso é um enigma.

History Channel Parte I



History Channel Parte II



History Channel Parte III


History Channel Parte IV


History Channel Parte V


No site “mistérios antigos" (http://www.misteriosantigos.com/atlantida.htm) é possível encontrar mais informações sobre o continente Atlante.
É um site que, especialmente, gosto muito.
Para os amantes de culturas antigas, civilizações, religiões e mistérios do mundo, fica aqui minha dica.

P.S.: “Há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia.” William Shakespeare.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Cultura Mochica

Hoje a postagem, breve, é dedicada à Civilização Mochica.

Conhecem os Índios Moche?
Gosta de cerâmica e realismo?
Dá uma lida!

Os Mochicas revolucionaram o modo de vida na América Andina. A cultura nos é lembrada a todo o momento através de cerâmicas que reproduziam, com muito realismo, as expressões dos humanos, tais como alegria, tristeza, ódio, prazer, etc. Toda a cerâmica encontrada nos dias atuais é um reflexo do que foi apresentado lááá tras, no Peru.


Os índios Moche surgiram no norte do Peru 100 a. C e deixaram traços na cultura Inca através de religião, de prazeres, sacrifícios humanos, pesca, caça e peças de cerâmica. Não se sabe quase nada sobre linguagem ou escrita dos Mochicas, mas eles deixaram um vasto e rico conteúdo cultural.


A Huaca del Sol é uma pirâmide enorme que se situa Rio Moche. Foi a maior estrutura arquitetônica pré-colombiana construída no Peru e quase foi destruída por completo pelos conquistadores espanhóis, devido a existência de ouro enterrado nas tumbas encerradas na pirâmide.
Na cidade de Tucume ainda há 26 pirâmides abertas (parcialmente) para visitação.

A Huaca de La Luna é um sítio Mochica e, este, continua intacto preservando a icografia cerâmica e murais coloridos.
A religião entra aqui – La Luna. Possuíam altíssimos conhecimentos sobre as fases da lua e se guiavam espiritualmente por ela. Acreditavam também que a morte era um passo maravilhoso para “subir, aprender e descer novamente”.

(Sub-texto) Ah, senhora Lua... e quem não te venera?

Cuzco e Machu Picchu são os mais visitados pelos turistas.
Para quem quer se aventurar pelo Peru, já pode incluir no roteiro a visitação aos sítios Mochicas.


P.S.: Eu fico pensando... Minha vontade é de sair “cavucando” cada pedaço de chão desse mundo e aprender todas formas de comunicação e linguagens.
Infelizmente morrerei com essa vontade, mas ainda bem que existem os livros!


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Contra o abandono de animais.

Hoje presenciei uma cena detestável: um senhor praguejando e dizendo barbaridades para um PitBull e seu dono porque estavam dando uma voltinha na rua.
O cão estava de focinheira e bem comportado ao lado do seu dono, o qual CAGOU e ANDOU (o dono, não o cão... rs) para os comentários de mau gosto daquele pobre velhinho.

Eu tenho 15 cachorros e digo-lhes que eles são como filhos.

Crianças aprendem a se comunicar através da associação de sons, objetos e idéias. Dessa forma, elas aprendem o significado das coisas antes mesmo da fala.
O mesmo acontece com os cães.
A diferença entre eles é que um aprende a falar e o outro não. A compreensão também é diferente. Por isso o PitBull não pôde revidar às duras palavras, mas digo-lhes que, certamente, ele sentiu maus presságios dentro do seu coração. Energia!

Por que o cão vai atrás da bolinha para pegá-la depois que você a joga?
Porque ele aprendeu isso com você! O estímulo dele é outro: “Depois que eu pegar a bolinha eu vou ganhar muito carinho e um petisco bem gostoso!”
Ele é condicionado a fazer isso.
E o dia que ele não sai correndo atrás da bolinha quando você a lança no quintal?
Esteja certo que alguma outra coisa está acontecendo ou a atenção dele está em outro lugar.

Os cães não compreendem alguns conceitos abstratos e nem entendem de política, mas eles sabem quando você está triste, feliz, agitado, etc. Sentem isso através do seu comportamento, e quando você chora ele acompanha, em silêncio e com muitas lambidas, o seu momento de dor.
Certos estudos mostram que os cachorros reconhecem os gestos humanos como pistas melhor que outros animais, como os macacos de grande porte, por exemplo. Assim, quando os cães parecem compreender nossas palavras, eles na verdade apenas lêem a nossa linguagem corporal ou nosso tom de voz.

Cães são muito inteligentes e jamais têm a intenção de nos desapontar. Eles não conhecem a maldade, só o instinto.
Quando nos esquecemos de dar-lhes comida ou água, eles pedem. Quando estamos bravos, eles nos respeitam e saem com as orelhas baixas. Quando damos uns tapas no bumbum deles porque fizeram uma travessura, eles têm consciência de que aprontaram e mesmo assim ficam olhando de longe esperando que nós os chamemos de volta pra receberem carinho...

Seu cão te ama incondicionalmente, do jeito que você é, com todo seu mau humor e mau hálito matutino, com seus esquecimentos e paranóias do dia-a-dia.
Ele é como uma criança.
Ele depende da educação e do amor que você oferece.
O cão é a cara do dono.
Tal pai, tal filho.

Não abandone essas crianças e nem deseje-lhes o mal. Eles são nossos melhores e mais fiéis amigos. São anjos que curam nossos corações.

Contra o abandono de animais:

1)


2)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Mistura explosiva

Há duas coisas que amo muito: Rock and roll e Literatura.
Ambas são instigantes, polêmicas e controversas.
Muitos não conseguem notar o "casamento perfeito" entre a paulada no ouvido e silêncio das páginas.
Pra quem acredita que heavy metal só faz barulho, está na hora de mudar a visão e a audição sobre o gênero.
(P.S.: Vale lembrar que quando você filtra o que ouve o intelecto te agradece)

Quero lembrá-los de que rock and roll é uma expressão maravilhosa da arte clássica e moderna, e muitas bandas do gênero baseiam seus logotipos, canções, figurinos, etc., na literatura.
Tolkien é o inspirador campeão de muitas bandas, mas não falarei dele.

Adentremos, então, às profundezas do rock and roll e da literatura.
Vou citar um poeta inglês, Samuel Taylor Coleridge, que escreveu "The Rime of the Ancient Mariner" (A Balada do Velho Marinheiro, escrita em 1800). Trata-se de um poema pra lá de extenso, e lindo, que revolucionou a literatura na Inglaterra

A linguagem é sombria, fantasmagórica, onde conta as experiências de um marinheiro durante uma longa viagem no mar. Este marinheiro mata um pássaro, o qual fazia companhia aos tripulantes e ganhara o apreço dos mesmos. A partir do crime, eventos sobrenaturais desencadeiam uma série de perseguições contra a viagem. E como se não bastassem tais acontecimentos, eles encontram um barco fantasma que carrega à bordo duas figuras muito sinistras: "A Morte" e o "Pesadelo da Vida na Morte", os quais se aproveitam das circunstâncias e apostam, entre si, a vida da tripulação através de um jogo de dados.
(...)
Obviamente que não postarei o desfecho do poema.
Eu sou uma grande incentivadora da leitura :-)

"Devemos amar todas as coisas que Deus fez". Eis a mensagem!

O Poema: http://www.redutoliterario.hpg.ig.com.br/poesia/coleridge2.htm

Agora imaginem a maior banda de heavy metal de todos os tempos fazendo uma adaptação deste poema para uma canção homônima no álbum "Powerslave"?!
Sintam o frênesi!
Senhoras e Senhores,
Iron Maiden!

O Som:

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Sua xícara de chá.

Todo excesso precisa ser reduzido.
Uma xícara de chá, por exemplo: quando muito cheia, torrões ou colheres de açúcar provocam o derramamento do chá. O pires fica alagado e a colher submersa.
Como a xícara de chá, nossos excessos transbordam, nosso equilíbrio fica ameaçado e as atitudes afundam no próprio umbigo.
Isto é quase uma cultura vivida pelo homem moderno.
Excesso de consumo, de contas, poluição (atmosférica, sonora, auditiva e visual), excesso de pensamentos, excitação, trabalho, excesso de ego, de comida, e por aí vai.

O resgate do equilíbrio começa com o autoconhecimento.

Os Celtas, por exemplo, amavam lendas. Havia até uma classe especializada em contos: os bardos e seanachies. Eles memorizavam centenas de lendas para trazer-lhes evolução, bem como propaga-las ao povo.
Depois de memorizados muitos contos, eles partiam para a tarefa mais difícil: contar a sua própria história através de estória.
Era um exercício contínuo para buscar o conhecimento sobre si mesmo.

Não nos parece fácil e, de fato, não é.
O umbigo do “outro” ainda é mais interessante.

Há uma cantora Celta, que gosto muitíssimo, chamada Loreena McKennitt.
Em suas canções ela busca contar estórias e histórias.
Ela dança o que ela canta.
Ela deixa seus excessos esvaírem-se através da canção.

Ouvir além do que se canta pode nos ajudar a esvaziar a xícara cheia.
Pense nisso!