quarta-feira, 19 de maio de 2010

20 de Maio de 1940 - Inauguração de Auschwitz

Todos já ouviram sobre “a sala de estar dos nazistas”.

A partir de 1940, o governo alemão foi comandado por Adolf Hitler. Essa “gracinha de pessoa” criou vários campos de concentração.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Auschwitz foi o maior, especialmente preparado para receber dez mil prisioneiros poloneses e judeus.
Neste campo de horror, milhares deles foram queimados com ácido, mortos à tiros, carbonizados em fornos elétricos, câmaras de gás, etc., etc., o qual também funcionava como complexos industriais e agrícolas. Os prisioneiros trabalhavam nos campos enquanto seus corpos eram úteis.

Segundo relatos, os nazistas instalaram “fabricas da morte”.

O Holocausto tem muita história triste e interessante para oferecer.

Hoje a história completa 70 anos.
Há muitos deles vivos por aí.
Muita gente, muito historiador e crítico, alemão ou não, de várias raças e credos, acreditam que isso tudo não passou de uma farsa. Que isso foi “coisa de ativista”, “coisas de aliados”...


Não li“O Diário de Anne Frank”, mas pude acompanhar fotos (históricas mesmo, não montagens – como revistas por aí já publicaram) e ler outros livros que relatam o ocorrido. Digo que pode descer vaca voadora do céu... Eu não acredito que isso seja “intriga da oposição”.
Não estive lá. Não sei como foi estar lá... E nem gostaria de saber.
Simplesmente a palavra Auschwitz não me soa bem.
Pode ser uma cultura e até crença gerada pela sociedade, como gato preto que traz má sorte? Pode! E daí?

Não me traz paz e meus pés não tem curiosidade para tocar um chão daqueles só pra saber “onde é que ficava esse campo aí?”
Não me sinto à vontade.
A história me entra de um jeito atravessado.

Mito ou não, prefiro silenciar o dia de hoje e respeitar a verdade que eu acredito.


Filmes:

O Pianista
Noite Neblina
Nuremberg
A Lista de Schindler
Cinzas da Guerra
Conspiração


Livros tem a rodo!
Escolham os bons!

domingo, 16 de maio de 2010

Regravações

Pra quem achava que a idéia do blog era fogo de palha, ressurgindo das cinzas, cá estou!
Foram semanas difíceis, tensas e corridas... Coisas do mundo corporativo.
Acabei de chegar de um trabalho em Curitiba. Isso mesmo! Em pleno sábado.
Essa é minha vida e gosto dela.
Através dessa rotina conheci o país todo. Conheci culturas e pessoas maravilhosas que me ensinaram a ser uma pessoa melhor. Muitas e muitas dessas pessoas sequer trocamos olhares ou dissemos “olá”. É como se minha mente tirasse fotografias, constantemente, de situações presenciadas, de transeuntes perdidos, de animais esquecidos no fim do mundo, de pessoas de poder (que também me mostraram o que eu NÃO quero ser), etc.

95% dessas viagens estou sozinha, mas nunca solitária.
Além dos meus livros (as aquisições deste fim de semana foram “Coaching Eficaz” e “Leitura Dinâmica”... espero que sejam bons, afinal paguei caro por eles), tenho pessoas que me fazem companhia durante o trabalho, tenho as reflexões do que vejo e vivo e, principalmente, tenho a música.

Música.
Esse negócio é vital pra mim.
Rezo para que minha audição continue intacta.
O som das palavras e seus significados, a melodia, o barulho da chuva, dos pássaros, escutar a diferença de um rio em curso e a onda do mar arrebentando nas pedras, os sons do silêncio, a risada gostosa da minha mãe, o “eu te amo” da minha irmã ou a bronca do meu amado pai, o barulho do trânsito que provoca mudanças bruscas no meu comportamento, etc, etc, etc... Isso é tudo na minha vida!

Todo dia isso se reforça a cada vez que ouço algo diferente.
Algo que eu nunca ouvi. E a música faz isso o tempo todo.
Vou dar um exemplo ocorrido hoje.
Voltando de Curitiba, já peguei meu “walkman” (porque sou da geração 80's e, vira e mexe, chamo o MP3 de walkman). Lembrei de ter gravado uma pasta só com regravações e eu ainda não tinha escutado.
Pois bem, soltei o play.
Era um violãozinho bem anos 70, com cara de Johnny Rivers... E a música foi crescendo, entrando outros instrumentos e ficando cada vez melhor. De repente, um gritinho na música e eu um gritinho no táxi... “Isso é John Lennon!”
“The night we met I knew
I needed you so...”
ISSO É JOHN LENNON CANTANDO THE RONEEEEEEETTES, “BE MY BABY”!!!!!!!!!!

Outra pegada, a cara de John Lennon!
Como eu não havia pensado nisso antes?
As meninas cantam de maneira fofinha, apaixonada, dá vontade de namorar.
Lennon colocou tesão no som. Dá vontade de namorar E transar.
Cheguei em casa já vasculhando a internet atrás de informações. Descobri que Ronnie Spector, a ex-vocalista da banda The Ronettes, teve bastante contato com os Beatles. E além disso saber um pouco mais da vida dela, da sua carreira. Vou procurar mais coisas da carreira solo. Vamos ver o que encontro.

Esse é o lance de escutar o que se ouve.
Gera vontade de saber como, por que, quando, quem... e por aí vai.
Escutem regravações. Muita gente tem um preconceito sobre essa questão.
Precisamos escutá-las para saber se são boas ou não.
Tem interpretes, por exemplo, que seria melhor se fossem postes.

Tenho uma lista enorme de regravações para mostrar aqui (um dia eu crio um post sobre isso), mas isso fica para um outro dia.

Inclusive, está rolando a VIRADA CULTURAL em São Paulo.
É muita música boa espalhada pela cidade.
Adoraria, mas o cansaço me vence e, por fim, minha cama me espera.

Um VIVA a música, porque ela tem poder de transformar, curar e ensinar!


Se liga no som!
Com certeza, ao menos, você conhece a original :-)

The Ronettes



John Lennon